Sou fã incondicional de Clint Eastwood.
Ontem à noite, zapeando na TV, acabei encontrando por acaso uma de suas maiores obras, Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, 2003). Assisti uma parte apenas, por já ser tarde e também por conhecê-lo muito bem.
– Aqui, texto que escrevi sobre o filme –
Sempre vou me impressionar com suas traumáticas cenas, sobre como uma amizade de infância simplesmente se esvai com o passar dos anos. É tão triste e tão real.
Sequer vou entrar nas questões do filme – simplesmente é uma obrigação de qualquer mortal que tenha o mínimo de interesse numa boa história assistir Sobre Meninos e Lobos.
Enquanto assistia, me dava conta novamente da importância que as trilhas sonoras dos filmes de Clint têm para que se sinta a história.
Sempre com poucas notas, mas notas tão lindas, tão delicadas. Como em Cartas de Iwo Jima, Menina de Ouro e Grand Torino, em Sobre Meninos… essas poucas notas se repetem com pequenas variações ao longo do filme. E servem de esteio para que se vá facilmente à comoção.
A trilha de Sobre Meninos e Lobos traz tristeza junto de certo conforto, raiva, inconformismo, melancolia.
E deixa um filme tão triste ainda mais triste.
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